Lima,
Peru– Nos
Jogos Pan Americanos que estão sendo realizados em Lima, Peru, o Brasil conquista
mais sete medalhas, aumentando a diferença no quadro geral para o Canadá.
Ontem (08/08), o primeiro ouro veio com Marcelo Chierighini na prova dos
100 metros livre (48.09). A prata foi para o super medalhista Nathan Adrian (48.17,
EUA). O bronze ficou com outro americano, Michael Chadwick (48s88). Breno
Correia terminou na quinta posição (49s14).
O segundo ouro veio com nosso revezamento 4x100m medley misto, tendo em
vista que os Estados Unidos foram desclassificados. Assim, os
brasileiros ficaram com o ouro, o Canadá com a prata e a Argentina com o
bronze. A prova entrou para o programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Com as medalhas de ontem, o país se aproxima da quebra do recorde de
pódios, 26 (Rio 2007 e Toronto 2015).
Nas demais provas da noite, Larissa quebrou um tabu subindo ao pódio
para receber sua medalha de bronze, visto ter sido a primeira vez desde 2007
que a natação feminina do país subiu ao pódio na distância.
Etiene Medeiros levou o bronze com o tempo de 1min00s67 na prova dos 100
costas. Ouro para Phoebe Bacon (59s47, EUA) e a canadense Danielle Hanus
(1min00s34) a prata. Fernanda de Goeij chegou na quinta posição em 1min01s59.
Nos 100 costas masculino, Guilherme Guido chegou terminou em
segundo lugar (53s54), atrás do americano Daniel Carr (53s50) e à frente do
trinitino Dylan Carter (54s42).
Viviane Jungblut levou o bronze nos 800m
livre, e também entrou para a história do pais na modalidade sendo a primeira
nadadora a receber medalhas em natação e águas abertas (bronze, 10 Km).
Miguel Valente, com atuação convincente na prova dos 800m livre
masculino, levou a prata (7min56s37). Ouro para o americano Andrew Abruzzo
(7min54s70), e bronze para o mexicano Ricardo Jacobo (7min56s78).
Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
(CBDA)
Fundada como Confederação Brasileira de Natação
(CBN), em 21 de outubro de 1977, a Confederação Brasileira de Desportos
Aquáticos completou 40 anos de fundação, em 2017. Atualmente, o presidente da
CBDA é Miguel Cagnoni.
A nomenclatura foi mudada em 1988 para adequação,
já que a CBDA administra cinco modalidades: natação, maratona aquática, pólo
aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado. A CBDA, atualmente, tem todos
os 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, como federações filiadas.